O tombamento estadual do Centro Histórico da cidade de Oliveira foi aprovado pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural – CONEP - em 31 de outubro de 2013, inscrito no Livro de Tombo n.° I, do tombo Arqueológico, etnográfico e Paisagístico; no Livro n.° II, do tombo de Belas Artes e no livro n.° III, do tombo Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.
O núcleo urbano da cidade de Oliveira apresenta uma trajetória histórica significativa, com casarões coloniais de porte avantajados e sobrados elegantes do período de transição para o ecletismo, cuja riqueza decorativa e o vigor da arquitetura protomoderna denotam um quadro arquitetônico de grande homogeneidade.
Ao longo dos anos 1998 a 2006, o município de Oliveira tombou 27 bens culturais, entre prédios públicos, igrejas, imagens, túmulos, cachoeiras, nascentes e afluentes, grutas, lagoa, parques, praças e um imóvel particular. Por sua vez, já em 1978, o IEPHA/MG havia protegido o Fórum, atual Casa de Cultura. Anos depois – 2000 e 2010 – tombou a igreja Matriz de Nossa Senhora de Oliveira e as Ruínas do Casarão do Capitão Henrique respectivamente. O Centro Histórico, no entanto, objeto de constantes ameaças, continuava desprotegido. As pesquisas empreendidas pelo IEPHA/MG constataram a presença de valores culturais que justificavam a sua proteção, efetivada finalmente no ano de 2013.
Oliveira - Minas Gerais