O Conjunto Paisagístico e Arquitetônico do Parque das Águas de Caxambu foi tombado pelo Estado de Minas Gerais por Decreto do executivo n.° 40.288, datado de 01 de março de 1999. Foi determinada sua inscrição no Livro de Tombo n.° I, do tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; no Livro de Tombo de n.° II, do tombo de Belas Artes; no Livro de Tombo n.° III, do tombo de Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos; e no Livro de Tombo n.° IV, do tombo das Artes Aplicadas.
A descoberta das águas mineiras impulsionou e orientou o crescimento urbano local que passou a se organizar em função de seu uso. A fama das águas da região alcançou destaque em 1868, a partir da visita da Princesa Izabel, em busca de tratamento para a sua infertilidade. O sucesso da Princesa repercutiu em todo o Império atraindo grande número de visitantes. Em 1886, foi organizada a Companhia das Águas Minerais de Contendas que promoveu a construção do balneário, do jardim, do gradil do parque e a captação e construção dos abrigos das fontes Viotti, Dom Pedro II e Princesa Izabel. Situado no centro da cidade apresenta planta poligonal, com uma das extremidades de seu perímetro determinada por linhas ortogonais e a outra por linhas sinuosas. Sua infraestrutura constitui de um lago conformado por alamedas e bulevares além de uma série de equipamentos e elementos arquitetônicos, artísticos e paisagísticos como as obras de Chico Cascateiro, o Morro de caxambu, o edifício do balneário hidroterápico, as doze fontes, a estátua da “Ninfa do Lago”, o coreto, o edifício do engarrafamento das águas minerais, as piscinas de água mineral, um poste de iluminação em serralheria artística, playground e o teleférico. A principal edificação do Parque, o Balneário Hidroterápico, foi projetada pelo arquiteto Alfredo Burnier, no final da década de 1900 e sua construção deu-se nos primeiros anos da década de 1910.
Av. João Carlos, 100, Centro
Caxambu - Minas Gerais