Palácio da Justiça Rodrigues Campos

Em 1909, deu-se o início das obras de construção do edifício do palácio da Justiça Rodrigues Campos, que foram administradas pelo coronel Júlio César Pinto Coelho. O tombamento estadual do Palácio foi aprovado em 1977 com inscrição no Livro do Tombo de Belas Artes, no Livro do Tombo Histórico, das obras de Artes Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.

O decreto estadual n.° 18.641, de 10 de agosto de 1977, determinou o tombamento do Palácio da Justiça Rodrigues Campos que foi inscrito no Livro de Tombo n.° II — de Belas Artes — e no Livro de Tombo n.° III — Histórico, das Obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos. Incluiu também seu terreno; as luminárias no arranque da escada nobre; um quadro a óleo do Barão do Rio Branco, pintado por Cesar Bacchi, em Paris, em 1912; duas estátuas representando “Aurora” e “Crepúsculo”, esculpidas por Mathurin Moreau, em Val d’Osne, Paris; duas cadeiras de espaldar alto, procedentes de Fórum do interior do estado; cadeiral e relógio antigo do Salão Nobre; um quadro a óleo de D. Pedro II.
Após o fracasso na construção de um grandioso Palácio da Justiça concebido pelo arquiteto José de Magalhães, a pedido da Comissão Construtora da Nova Capital, o governo terminou por contratar um terceiro projeto, de Raphael Rebecchi. Em 1909, deu-se o início das obras de construção do edifício, que foram administradas pelo coronel Júlio César Pinto Coelho. Insere-se, estilisticamente, no ecletismo, corrente que mesclava elementos e ornamentos classicistas e neobarrocos de origem francesa e italiana. Ali trabalharam artífices de numerosas nacionalidades, com materiais e elementos requintados, como a escadaria e a cúpula metálica, hoje demolida.

Localização

Avenida Afonso Pena, 1420, Centro

Belo Horizonte - Minas Gerais

Galeria

Documentos

 
Para mais informações confira o Guia dos Bens Tombados.