O monumento foi protegido pelo IEPHA/MG por meio do tombamento estadual, conforme o decreto n.° 18.551, de dois de junho de 1977, tendo sido inscrito no Livro de Tombo n.° II — de Belas Artes.
Não há datação precisa da sua construção, acredita-se que seja anterior a 1779, baseada nas pinturas de seu interior. Localizada em um adro gramado e cercado por muro de alvenaria de pedras, tem partido em T, sendo estruturada em madeira com vedações de taipa. Os vãos da fachada frontal possuem vergas em ponta, sendo que as duas janelas rasgadas acedem a balcões com guarda-corpos de ferro trabalhado. A pequena torre sineira central é vedada por tábuas, tendo as aberturas em arcos plenos.
Peça de destaque entre os elementos decorativos internos é o belíssimo forro da capela-mor, de autoria do guarda-mor José Soares de Araújo, um dos expoentes da escola setecentista de pintores do Distrito Diamantino. O espaço pictórico é estruturado em arquiteturas fingidas que simulam arcadas com balcões nas laterais, e profusamente ornamentado por nuvens, querubins e guirlandas de rosas vermelhas. O conjunto de retábulos é pintado em grisalha, de forma a compensar a ausência de talha.
Couto de Magalhães de Minas - Minas Gerais