O tombamento estadual da Casa JK foi aprovado pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural – CONEP - em 30 de junho de 2009 e inscrito nos Livros n.° II, III e IV, respectivamente, do tombo de Belas Artes, do tombo Histórico, das obras de Artes Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos e do tombo das Artes Aplicadas.
A Pampulha tornou-se, na administração do prefeito Juscelino Kubitschek, o grande projeto urbanístico da capital mineira. O então prefeito encomendou ao arquiteto Oscar Niemeyer um conjunto de obras às margens da lagoa recém-criada. Objetivando incentivar a sociedade da capital a dar exemplo de novas formas de habitar, mandou construir uma casa para fins de semana em terreno com vistas para a represa. A casa de JK foi concluída em 1943, no mesmo ano da inauguração do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha. A edificação foi construída em um terreno de grandes proporções, em aclive, de forma a desfrutar da vista da lagoa cujo local possuía perspectivas em relação às outras edificações projetadas por Niemeyer. A residência é de concreto armado com empena sobre a varanda, constituindo referência aos elementos da arquitetura vernácula brasileira. Os jardins foram concebidos por Burle Marx e integram as obras de arte aplicada, o painel de azulejos de Volpi que retratam as antigas representações cartográficas.
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